sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Palhaçada!!!

Eu me preparo o ano inteiro; malho bastante para não estar gorducho no carnaval; marco minhas ferias para fevereiro; reuno meus amigos para irmos ao sambódromo; gasto combustível de ida e volta; pago R$ 3,00 ( três reais) para deixar meu carro estacionado num atoleiro doido (meu tênis ainda esta de molho pra sair a lama); pago vinte reais no ingresso, porque além de desfilar, eu gosto de ver as outras escolas pra saber o desempenho destas em relação a minha escola (queridíssimo injustiçado Buritizal); pago R$ 3,00 (três reais) na cerveja em lata eno refrigerante; passo a noite de sono; na chuva...e no fim, UMA PALHAÇADA!
Peço encarecidamente que as pessoas que se dizem "do carnaval", que procurem um banco de escola. Falta profissionalismo para o nosso carnaval. Chega de embolsar o dinheiro que vem do governo (dinheiro nosso) e, fazer o brincante "do carnaval" pagar o maior mico com fantasias ridículas se desfazendo na avenida.
Eu não vou dizer que não vou mais pro carnaval ou coisa parecida, porque não é um grupinho que vai fazer com que acabe tamanha manifestação cultural de nosso povo. Só falta vergonha na cara.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dinheirama Carnavalesca!

É carnaval!
Bacana não é mesmo! Eu sou um daqueles que gosta muito de carnaval e acho a melhor festa do ano, igualando-se apenas a festa natalina. Sou um participante assíduo do maior bloco de sujos do mundo: "A Banda"; gosto de ir ao sambódromo acompanhar e sair em algumas escolas de samba e blocos; vou aos ensaios do meu querido Unidos do Buritizal, Bloco Unidos do Pau Grande, entre outros eventos da folia.
Mas, não concordo com o volume de dinheiro público investido na festa.
O sambódromo (por exemplo)todo carnaval é reformado, o que ao meu ver é absurdo, tendo em vista que durante o ano inteiro o mesmo é palco de grandes shows, que geram renda que poderiam ser aplicadas na manutenção das instalações...a não ser que ninguém paga nada para realizar um show naquele espaço. O sambódromo deveria estar impecável o ano inteiro, se o dinheiro dos grandes eventos fosse aplicado nos reparos necessários ao final de cada show.
Há exagero na distribuição de camisinha,como se no carnaval de sexta à quarta-feira de cinzas, um cidadão fosse usar vinte preservativos (exemplo). Sim, porque uma moça me parou na rua e presenteou-me com vinte preservativos, falando-me de uma campanha anti AIDS no carnaval.
Os gastos continuam, nos eventos pequenos nos bairros,nos blocos, escolas de samba, na banda, enfim, é dinheiro que não acaba mais. O engraçado é que todos estamos passando por uma crise mundial, os telefones dos orgãos publicos estão cortados, fornecedores sem receber pagamentos, não tem combustível para as viaturas, os cartuchos da impressoras foram rererererererererecarregados e não funcionam mais...cadê o dinheiro pra resolver coisas importantes?
Qualquer pai de família estabelece prioridades nos gastos de seus salários,procurando proteger as necessidades mais importantes dos membros da casa, tais como: alimentação, saúde,segurança, conforto...deixando as coisas menos importantes para depois, quando tem certeza que o primordial está garantido.
Queridos governantes e futuros candidatos ao cargos publicos, vamos ser como os pais de família!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Parabéns Macapá




Acordei bem cedo, coloquei uma camiseta confortável, um calção bem leve, aquele melhor par de tênis para corrida de rua, desloquei-me para frente da cidade para ver a alvorada festiva e em seguida participar da Corrida Cidade de Macapá.
A nossa Cidade é realmente linda e me parece que estamos perdendo a vergonha de declararmos nosso amor a ela. Há cinco anos atrás a gente não via tanta gente nas praças e tantos eventos para comemorarmos o aneversário de nossa bela cidade.


A corrida foi boa, apesar da dimunuição de percurso em função da diminuição da premiação. A população participou e incentivou atletas de todos os níveis; do corredor profissional ao atleta de fim de semana; crianças, jovens e adultos; cadeirantes, que agora sempre fazem parte dos eventos da federação de atletismo do estado do amapa, enfim, foi uma festa linda. Quando a corrida terminou, também terminou a missa na igreja de São José, que estava lotada. A minha esposa com minha filhinha Ana Julia me aguardavam na Praça Veiga Cabral, para assistirmos o corte do bolo de aniversário, que aliás foi saboreado por muita gente. A banda de música da Guarda Municipal também deu seu show a parte. Palhaços e bonecos gigantes divertiam as crianças.
Depois no formigueiro uma grande feijoada, regrada sempre pela saborosa gengibirra e ao som do nosso Marabaixo, além de outros ritmos.


Até o final da noite a cidade estava bastante movimentada. Foi realmente um dia especial para todos aqueles que amam nossa cidade. Parabéns Macapá.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

"Carnaval Tranquilo"



"Carnaval Trankilo"
Não vou negar que sempre me diverti muito no carnaval da capital do nosso Estado, ou seja, na nossa querida Macapá. Seja nos Blocos, Escolas de Samba ou na Banda, nosso carnaval é muito bacana.
Mas...Fiz uma viagem ao município de Amapá para participar do carnaval dos Blocos daquela cidade e, vou te falar, achei maravilhoso!!!
A viagem tranquila, com pouquíssimos quilômetros sem asfalto; paissagens e balneários lindos no caminho; hotéis e restaurantes muito bons; povo super receptivo; enfim, foi tudo muito, mas muito bom mesmo!
O "Bloco Pinga Pura" que me aguarde, pois estarei lá outra vez, pulando carnaval, bebendo várias, mas tudo dentro da trankilidade...Vamos lá!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Com SUS ou Sem SUS?!

Com SUS ou Sem SUS?!

Sempre que eu passava pela frente do Hospital São Camilo tinha uma placa informando de alguma obra e sempre com valores bastante significativos provenientes do governo. Pensava então: Como o dinheiro é do governo, certamente o atendimento no hospital, além de ser bom, seria de “graça”.
Um dia minha esposa foi ter bebê e como não foi possível ser atendida na Maternidade Mãe Luzia, pois naquela hora a maternidade estava cheia, adivinhe onde ela foi parar?
Certo!
No Hospital São Camilo. Depois de todos os detalhes administrativos de praxe, minha esposa deu entrada na citada casa de saúde.
Pela brecha da porta eu percebi que haviam várias mulheres em um quarto esperando para entrar na sala de cirurgia. Logo veio uma enfermeira dizer para eu sair de lá, pois se tratava de uma área restrita. Fiquei então aguardando sentado em um banco de madeira no corredor.
Depois de muita espera e angustiado por não receber noticias lá de dentro da sala de cirurgia, finalmente surgiu uma enfermeira puxando uma maca com minha mulher encima e pediu uma roupinha pra colocar no bebê. Tudo estava dentro da normalidade me acalmou a enfermeira. Minha esposa então ficou em uma enfermaria com mais cinco ou seis mães com seus respectivos bebês. Acompanhante só poderia ser do sexo feminino, portanto eu ficava no hospital, mas poucas vezes ia até a enfermaria onde minha esposa estava.
Na hora do banho, na banheira coletiva, cada bebê aguardava sua vez e as acompanhantes ou mães, assim que terminavam de dar banho no bebê lavavam a banheira para o próximo felizardo.
Sentado no banco do corredor observei muitas coisas e em um certo momento vi uma movimentação em um apartamento que estava sendo todo enfeitado de balões. Fui um pouco mais perto e vi que tinham mensagens de boas vindas na porta do quarto.
Mais alguns instantes e surge uma mulher grávida, bem vestida, toda produzida. Ao redor da mulher que vinha em direção à sala de cirurgia, vinham amigos, fotógrafo, cinegrafista e o marido não sei se estava entre as pessoas que acompanhavam a mulher, mais ou menos oito pessoas. Todos entraram. Pelo vidro eu via os flashes de luz da máquina fotográfica, lá na área restrita.
Depois de algum tempo surgem duas enfermeiras risonhas empurrando cuidadosamente uma maca e nela a mulher mais produzida do que entrou e também risonha. Todos acompanhavam a mulher já sem barriga, pois acabara de ser operada e dado a luz.
Um tempinho depois aparece uma outra enfermeira com um bebê, toda arrumadinha, de roupinha cheirosa e o levou para o apartamento todo enfeitado que o aguardava para uma festa e, claro, para a primeira sessão de fotos.
E você, quer com SUS ou sem SUS?