quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Investiu $ é candidato Bom!

Num desses finais de tarde, todo mundo saindo do trabalho, curtindo a queda de temperatura que fora cruel durante o dia, saboreando um cafezinho, falando justamente de "eleição". Chegam então mais pessoas e a gente começa a perceber algumas questões bem interessantes.
1. Candidato bom nos dias de hoje, tem que de alguma forma ajudar alguem. Seja com um dinheiro para a compra de um remédio, compra de material de construção, etc...Os comitês são centrais de solicitações ou pedidos, também chamados de demandas. Atendeu é bom!
2. É preciso segurar ao máximo o atendimento dos pedidos, deixando-os para bem próximo do dia da eleição, pois, ou o eleitor esquece muito rápido o que ganhou e de quem ganhou ou, outro candidato o atende com um benefício muito maior. Exemplo: um candidato no início da campanha doou uma bicicleta. Agora, na reta final, o mesmo eleitor foi chamado por outro candidato que deu uma passagem ida e volta para são paulo e mais uma ajuda para custear despesas da filha deste eleitor que está doente. Quem ganha os votos?
3. Mesmo sendo um candidato com boa formação acadêmica, ficha limpa, comprometido com causas sociais, o eleitor beneficiado usa a seguinte frase: "Se o fulano não tivesse me ajudado da forma que me ajudou, eu ia votar no sicrano, pois acho ele muito inteligente, honesto, mas...o que fazer né? O cara me ajudou e agora vou dar essa força pra ele"
4. Alguns eleitores também são conhecidos dos candidatos e, confiantes em dias melhores, investem alto nas campanhas. Usam seus próprios carros, suas casas são usadas para reuniões, etc...São aqueles que vão receber depois do candidato eleito, são os futuros assessores!
Enfim, por convicção, por análise de propóstas, por ideologia, por ética...são poucos que votam.
Depois do debate da terça-feira, falei com algumas pessoas que disseram ter mudado o voto ou reafirmado seu desejo de votar em determinado candidato. Mas o eleitor que negociou o voto nem percebe, mas está "preso". Pode assistir a tudo, ter duvidas, não tem jeito, vai votar no candidato que lhe beneficiou. É uma pena!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sem Casseta & Planeta

Nesta terça-feira não passou o programa Casseta & Planeta, o que aliás não faz tanta falta assim, pois algumas partes ainda dão um pouco de "graça", mas no geral o programa é meio chato.
Mas...
Assistimos ao debate entre os candidatos ao Governo do estado do Amapá e, claro, por respeito as pessoas que estavam lá, não vou compará-lo com o programa global de humor. Porém, confesso que ri muito em alguns momentos; achei engraçado algumas viagens fora do mundo real de alguns candidatos; não me espantei com a lavagem de roupa suja; achei chato e desrespeitoso outros momentos e, até me emocionei, o que não permite comparação com o casseta e planeta mesmo.
A grande decepção foi o nível do debate. Não sei onde estavam os assessores dos candidatos que os deixaram a ver navios. Se depender do debate, a escolha do eleitor será não para o melhor, mas para o candidato que se saiu menos mal.
Você preferia o Debate ou o Casseta e Planeta?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Desesperança

No dia 04 de Março deste ano, uma quinta-feira como hoje, postei um texto falando das dificuldades que passamos em 2009 e, buscava motivação para ver coisas melhores em 2010, mesmo sabendo que era ano eleitoral. Mas, tudo ficou bem pior!
"Operação Mãos Limpas", eis o que ninguém esperava que fosse acontecer de forma tão avassaladora e humilhante para as pessoas que como eu, amam o Estado do Amapá.
Meu pai, um batedor de açaí, hoje com oitenta e quatro anos, o seu "CANUTINHO", sempre me disse: Meu filho, em tudo que você fizer seja sempre honesto, pois honestidade não tem preço!
Em pleno processo eleitoral me mostraram que algumas pessoas que eu até acreditava e via como pessoas de bem, foram desonestas com "CANUTINHO", comigo, com meus filhos e com todos os Amapaenses e, isso causou uma enorme desesperança.
Agora eu vejo as lágrimas, o rosto triste de quem se julga inocente, mas dizer que não sabiam de nada é menosprezar minha inteligência e passar por cima de tudo que meu pai me ensinou. Sempre com dificuldades estudei e estudo; fui lobinho; escoteiro junior, escoteiro senior; soldado, cabo e sargento temporário do Exército Brasileiro; funcionário publico federal da UNIFAP, onde ajudei a fundar a 1ª Associação de servidores e, hoje, sou Policial Civil, pai de família, vivo uma vida simples, mas ainda acredito no meu pai...SOU HONESTO!!!
Basta querer...
Ah! Não tenho pretenções politicas! Meu pai, mesmo merecendo homenagens, não quer ser nome de rua!